(Daniel e Jackie *-*)
Pra quem ainda não sabe quem é o Daniel esta AQUI uma foto dele
Se tiver algum erro ortográfico me
desculpem, é que eu as vezes eu não corrijo direito, por motivos de preguiça, então
se tiver algum erro ou palavra trocada não estranhem.
Virei-me
bem devagar, esperando, mesmo que fosse quase impossível, esperando que fosse
quem eu pensava.
Aqueles
olhos, aquele sorriso, aquele cabelo, aquele corpo, era ele, eu não acredito
que era ele.
-Daniel?
-Finalmente eu achei você!-disse ele abrindo um daqueles
sorrisos que há muito tempo me deixavam sem ar, e confesso que no momento em
que ele sorriu isso aconteceu.
Mas ele me olhava confuso, pois quando nos falávamos, eu
não costumava me apresentar pra ele assim... Toda suja de sangue.
-Nossa você ta... -ele gesticulou para mim, e pausou a
frase franzindo o cenho e fazendo uma expressão humorada.
-Oh... Eu sei péssima!
-Não... -ele sorriu novamente- Na verdade eu ia dizer... Linda!
Bom, mas eu não imaginava que você estaria tão diferente, eu te imaginava ainda
de cabelos compridos!
Ele sorriu e eu sorri junto a ele.
Daniel foi se aproximando bem devagar, com aquele
expressão intimidadora dele, esse homem tinha um charme irresistível.
-Posso... Te abraçar?
-Por favor!
Mas antes de me abraçar o homem pôs as duas mãos em meu
rosto, e aproximou o sua face da minha, olhando profundamente em meus olhos.
-Você não parece real, depois que aquele homem te tirou
do convento, eu fiquei desnorteado, eu te procurei por todos os lugares, eu
fiquei louco, e agora, eu te achei Jackie, tão diferente, e não imaginava que
depois de tantos anos sem te ver, te encontraria dando uma surra em mulher numa
boate, mas acho que isso só prova o quando você mudou e se tornou forte, ate o
seu olhar mudou, parece mais firme, a sua aparência, o seu corpo, você é linda,
você esta linda!-quando ele disse “aquele homem” se referia à Justin-
Eu não disse uma palavra, Daniel sorriu e me deu um
abraço apertado, quente e carinhoso, eu não me lembrava muito bem da sensação
de estar sendo abraçada por ele, mas eu sentia falta.
-Como me achou?
-Quem procura sempre acha não é? Foi bem difícil!
Daniel estava diferente, estava um verdadeiro homem, eu
conheci ainda um adolescente assim como eu era, mas agora seus traços eram
maduros, ele estava mais forte, vestia uma camisa branca que marcava os
músculos de seu corpo, sua voz estava mais grossa, seu olhar estava mais
sedutor, ele estava estupendo.
-Agora me diz, porque estava batendo naquela mulher? O
que você é hoje Jackie?
Eu sorri.
-Não queira saber, eu só posso te dizer uma coisa Daniel,
eu sou bem diferente de antes, eu não sou mais aquela Jackie doce e educada!
-É como não perceber não é?
-Peraí... Mas o que o filho do padre esta fazendo num
puteiro? Tem alguma coisa errada ai.
Filho do padre? Estranho não? O padre Robert, antes de
ser padre havia se casado, e tido Daniel, mas 5 anos depois a sua mulher morreu
e ele passou a viver sozinho com o filho, convencido de que nunca mais iria
amar outra mulher como amou a sua, então, depois de muito pensar, decidiu se
especializar e virar padre, simples assim, daí disse que Daniel tinha que
seguir seus passos, mas vejo que não foi assim.
-Bom... Acho que meu pai nunca iria me perdoar!
-Iria?
-É... Ele... Morreu há três anos!
-Ah que pena Daniel, ele era muito legal, eu gostava
dele, mas e você?
-Bom... Acho que essa coisa de padre não é pra mim! Eu
prefiro me divertir, mesmo que esse fosse o maior sonho do meu pai, ver o filho
se tornando padre, mas acho que... Certas coisas me impedem!
-Hum...
-Mas e você Jackie? Pelo visto vejo que continua com
aquele cara que te arrancou do convento!
-Sim Daniel, eu continuo, o nome dele é Justin!
-Você esta feliz?
-Como não estar? Eu o amo!
Percebi certa decepção na face de Daniel.
-Eu esperava que... As coisas pudessem ser como antes, quer
dizer, agora sem restrições, eu nem podia tocar em você, mas agora... Eu posso!
Como estava próximo, Daniel apenas colocou as mãos no meu
rosto e começou a acaricia-lo.
-Jackie... Eu senti a sua falta, fiquei que nem um louco
te procurando, e agora, eu preciso de você comigo!-ele olhou para meus lábios e
depois para meus olhos-
A vontade incontrolável de beija-lo se apossou de mim, seus
lábios estavam tão próximos dos meus que por um momento eu me vi caindo na
tentação, Daniel com certeza não era um homem de se jogar fora, ainda mais
agora.
-Daniel... Eu... Eu tenho que ir, estou cansada, preciso
voltar pra minha casa, olha como eu estou, repleta se sangue!
Ele sorriu e abaixou a cabeça se afastando um pouco.
-Então... Nos encontramos a amanhã? Eu preciso... Estar
mais com você!
-É, e você vai me explicar como me achou!
-Sabe aquele cais perto do convento? Que nós sempre íamos
pra poder ficar longe dos olhos das freiras?
-Claro que sei, era o meu lugar favorito!
-Eu vou estar te esperando lá!
Ele deu um de seus sorrisos tortos que por um momento me
fizerem sentir-me como uma adolescente tímida afim de um cara bonitão, Daniel
foi se afastando, ate entrar em um carro que certamente era o seu e desaparecer
pela rua escura.
Ate agora eu não conseguia acreditar que tinha visto ele
outra vez, ele fez parte do meu passado, de um passado que eu tenho vontade de
esquecer, mas é impossível, mas o Daniel eu não quero esquecer, ele é uma das melhores
pessoas que eu já conheci, éramos muito amigos, acho que só não namorados
porque eu era uma freira e ele o filho do padre, não podíamos nos tocar, nem
mesmo fazer menção de um beijo na bochecha, mas o afeto sempre permaneceu em
nós, e uma vez, ele chegou a dizer que me amava, e eu achava que sentia o mesmo,
ate Justin chegar, e fazer uma reviravolta na minha vida.
[...]
Cheguei em casa exausta, joguei a chave no sofá e subi
para um banho demorado, e sem nenhum momento tirar aquele homem lindo da minha
cabeça, Daniel havia conseguido mexer comigo mais uma vez, mas agora, não há
restrições entre nós, podemos fazer o que desejamos, ou talvez, há uma
restrição, e essa restrição se chama Justin.
Eu estava deitada de lado, com a cabeça encostada no
travesseiro, já havia contado o episódio a Lohana, Candy e Allison, e as mesmas
não pareceram acreditar, pois era quase impossível que Daniel tivesse coragem
de me procurar sabendo que estava com Justin.
Ouvi a porta se abrindo e depois fechar novamente, e logo
um barulho de uma chave sendo jogada numa mesa num canto de meu quarto, sapatos
sendo estirados e logo depois um impacto abalou a cama, Justin havia se jogado
na mesma.
-Ainda a acordada?-sua voz sussurrou em meu ouvido.
-Aham... Vai ser difícil dormir mesmo estando cansada!
-Pensei que você fosse matar a Bondie, fiquei decepcionado,
eu iria adorar ver aquela puta morrendo!
-Foi só pra dar um susto, é uma a mais nesse mundo com
medo de mim, é bom ser temida, você sabe como é!
-É sei!-ele ficou em silencio em seguida-Eu vi você
conversando com um cara, e ele quis te beijar, quem era ele?-ele perguntou
normalmente, como de costume estaria gritando-
-Ta delirando porra? Eu não vi ninguém, você só pode
estar maconhado mesmo!
-Olha aqui Jackie, eu segui você ate o estacionamento, e
fiquei no meu carro te olhando, você ficou feliz em ter visto ele, ate parece
que não via há um bom tempo, e eu tenho impressão de que já vi ele em algum
lugar, não me recordo muito bem!
-Claro está ficando velho gagá, e chato pra cacete!
-Não vou te obrigar a me dizer nada, mas quando ele
aparecer morto não venha chorar no meu pé, porque não vai ser por falta de
aviso, agora eu já estou indo!
Não me dei o trabalho de pedir para que ele ficasse, o
deixei ir de boa, queria ficar sozinha mesmo, e não queria ele falando merda no
meu ouvido, às vezes Justin me esgota a paciência.
POV
Justin
A Jackie pensa que me engana, mas eu conheço todas as
artimanhas dela, e já mandei o Henry vigia-la, seguir todos os passos dela, prefiro
descobrir tudo de forma lenta, deixar que ela faça as coisas as escondidas pra
depois, eu mostrar que sei de tudo, e dar uma lição nela.
POV
Jackie
[...]
Como combinado, eu havia ido ao cais, estava à noite, mas
ou menos umas onze horas, acho que não tinha ninguém na minha cola, tratei de
verificar isso, pois sei que Justin ficou bem desconfiado de mim.
-Pensei que não viesse!-Daniel disse quando eu estava próxima,
ele se encontrava na ponta do píer-.
-Eu não podia furar com você!-parei a sua frente-
-O que é isso? Uma... Arma?
Eu tinha me esquecido de tirar a arma da cintura, droga, eu
sempre andava com ela, mas agora não era necessário.
-É... Só auto-defesa!
-Pensei que abominasse violência!-ele disse serio-
-Agora... Não mais!
-Hum... Mas chega disso!
-Então Daniel, acho que não posso demorar muito!
-Por que não? Tem algum compromisso a essa hora da noite?
Ele fazia perguntas demais, e não eram simples perguntas,
parecia querer descobrir alguma coisa.
-Rotina!-eu tentava dar as respostas mais simples possíveis-
-O que? Rezar todo o terço a noite toda? Qual é Jackie, pensa
que engana quem?
-E você Daniel? Por que esta me fazendo perguntas que não
veem ao caso?
-Desculpe Jackie é que... Você agora é muito diferente do
que costumava ser, é serio, ate o seu jeito de falar esta diferente, o que
aconteceu com você?
-Esperava o que? Que vestisse uma bata preta e branca, falasse
como uma santa e cobrisse todo o meu corpo? É eu também esperava que você um
padre agora!
-Só que eu não sou padre e nem você freira, sabe o que
isso significa?-Agora sua face tinha um ar malicioso-
-O que? O que significa?
-Que podemos fazer tudo aquilo que tínhamos vontade!
Daniel deu um sorriso torto, e quando me dei conta, sua
mão já estava em minha cintura e ele já me puxava bruscamente para ele, meu
corpo já estava colado ao seu, e seus olhos agora me encaravam com uma
indiferença, ele nunca tinha me olhado daquele jeito, tão... Malicioso, antes éramos
totalmente inocentes, mas agora tínhamos descoberto como o mundo realmente é, e
o que temos que fazer suprir a nossos desejos, os quais antes não podíamos nem
pensar, qualquer toque era motivo de punição, mas agora podíamos fazer o que
bem entendêssemos.
-Eu? O filho do padre? O garotinho inocente? E você? A
freira ingênua? Jackie... Eu sei muito bem o que você imaginava e eu imaginava
o mesmo, e agora... Eu não quero mais privar minhas vontades, ninguém nos vê, não
há regras...
Daniel me prendia a seu corpo, me fazendo agora sentir
calor, sentir desejo, agora eu queria aquele homem mais que tudo.
Ele mordeu o lábio inferior e logo depois tomou meus lábios
em um beijo feroz, violento, indiferente, aquele era o beijo que eu presumo que
ele sempre quis me dar.
POV
Justin
-Justin... Eu não quero nem te contar o que esta
acontecendo agora, eu não quero que você saia enlouquecido dai!
Henry me contava tudo ao telefone, ele havia seguido a
Jackie, e agora, ela estava com o mesmo homem de antes, ah mais eu mato esse
filho da puta.
-O QUE?O QUE ESTA ACONTECENDO PORRA?FALA CARALHO!-eu
estava nervoso, com os nervos a flor da pele-.
-Prefiro dizer depois, não quero que você estrague essa
cena tão linda!
-HENRY EU VOU TE MATAR FILHO DA PUTA DESGRAÇADO!
-Eu? Com certeza não, a Jackie e esse cara sim!
POV
Jackie
Ele havia conseguido me deixar sem ar, as mãos grandes de
Daniel me prendiam a ele, eu estava a ponto de morrer por falta de ar, nem
mesmo Justin havia me dado um beijo como aquele.
Mas agora, eu queria fugir daquilo.
-Ei Daniel, eu disse que tinha que ir logo!
Daniel não se importou com minhas palavras, continuou
tentando me beijar, ele distribuía chupões por meu pescoço, me deixando maluca,
e a ponto de querer sair dali e transar loucamente com ele.
-Jackie... Vamos, não fuja, eu sei que você me quer, e eu
também... Te quero muito!-Daniel me fazia delirar com sua voz sexy a sussurrar
em meu ouvido-
-Nós nos vemos depois ok? Num lugar melhor esta bem? Agora
eu não posso Daniel, nos encontramos aqui amanhã no mesmo horário, e daqui, vamos
para outro lugar entendeu?
-Por que não hoje?
-Porque eu já disse que não posso!
Realmente eu tinha que ir, Justin, Lohana, Candy e
Allison me esperavam, havíamos marcado um esquema para assaltar um museu, nos
quais havia obras de muito valor, e eu não podia perder essa de jeito nenhum.
-Ate amanhã, prometo que venho!
Corri em direção ao meu carro e dei partida
desesperadamente.
Narração
por pessoa onipresente
Daniel observou parado e tranquilo a ida de Jackie.
Mas então, decidiu fazer o que já devia ter feito desde
quando a encontrou.
O homem pegou seu celular e discou o numero para o qual
desejava ligar.
-Pode falar-disse um homem do outro lado da linha, o qual
não vale identificar agora.
-Já tive contato direto com ela, devo prosseguir?-perguntou
Daniel serio.
-Positivo, prossiga!-disse o homem do outro da linha.
Talvez o Daniel que Jackie conheceu há anos atrás, não
seja mais o mesmo.
Continua...
Daniel
pai do filho da Jackie? Sei não ein? Só garanto que vão se surpreender, bom ,esse
capitulo não teve muito coisa, estou deixando as coisas legais para o final, que
presumo estar próximo, já to louca pra começar a postar a nova fic no anime!
Quem
ainda não me adicionou lá está aí o link:
E se
quiserem fazer alguma pergunta na ask, sobre mim, sobre a fic, sei la, sobre
qualquer coisa, também esta ai o link:
Bom
eu já fiz o trailer da fic que eu queria postar, mas ai tive ideia pra outra, e
não sei se vou fazer o trailer, mas se eu fazer a qualquer momento posso mandar
pra vocês ta?
Divulgando:
imaginecomjasonmccann-2.blogspot.com
Beijos
e comentem, por favor.
@isexykidrauhl
ou @Glowmccann
Thalissa