Hurricane 25° Capítulo


(Daniel e Jackie *-*)

Pra quem ainda não sabe quem é o Daniel esta AQUI uma foto dele

Se tiver algum erro ortográfico me desculpem, é que eu as vezes eu não corrijo direito, por motivos de preguiça, então se tiver algum erro ou palavra trocada não estranhem.

Virei-me bem devagar, esperando, mesmo que fosse quase impossível, esperando que fosse quem eu pensava.

Aqueles olhos, aquele sorriso, aquele cabelo, aquele corpo, era ele, eu não acredito que era ele.

-Daniel?
-Finalmente eu achei você!-disse ele abrindo um daqueles sorrisos que há muito tempo me deixavam sem ar, e confesso que no momento em que ele sorriu isso aconteceu.

Mas ele me olhava confuso, pois quando nos falávamos, eu não costumava me apresentar pra ele assim... Toda suja de sangue.

-Nossa você ta... -ele gesticulou para mim, e pausou a frase franzindo o cenho e fazendo uma expressão humorada.

-Oh... Eu sei péssima!

-Não... -ele sorriu novamente- Na verdade eu ia dizer... Linda! Bom, mas eu não imaginava que você estaria tão diferente, eu te imaginava ainda de cabelos compridos!

Ele sorriu e eu sorri junto a ele.

Daniel foi se aproximando bem devagar, com aquele expressão intimidadora dele, esse homem tinha um charme irresistível.

-Posso... Te abraçar?

-Por favor!

Mas antes de me abraçar o homem pôs as duas mãos em meu rosto, e aproximou o sua face da minha, olhando profundamente em meus olhos.

-Você não parece real, depois que aquele homem te tirou do convento, eu fiquei desnorteado, eu te procurei por todos os lugares, eu fiquei louco, e agora, eu te achei Jackie, tão diferente, e não imaginava que depois de tantos anos sem te ver, te encontraria dando uma surra em mulher numa boate, mas acho que isso só prova o quando você mudou e se tornou forte, ate o seu olhar mudou, parece mais firme, a sua aparência, o seu corpo, você é linda, você esta linda!-quando ele disse “aquele homem” se referia à Justin-

Eu não disse uma palavra, Daniel sorriu e me deu um abraço apertado, quente e carinhoso, eu não me lembrava muito bem da sensação de estar sendo abraçada por ele, mas eu sentia falta.

-Como me achou?

-Quem procura sempre acha não é? Foi bem difícil!

Daniel estava diferente, estava um verdadeiro homem, eu conheci ainda um adolescente assim como eu era, mas agora seus traços eram maduros, ele estava mais forte, vestia uma camisa branca que marcava os músculos de seu corpo, sua voz estava mais grossa, seu olhar estava mais sedutor, ele estava estupendo.

-Agora me diz, porque estava batendo naquela mulher? O que você é hoje Jackie?

Eu sorri.

-Não queira saber, eu só posso te dizer uma coisa Daniel, eu sou bem diferente de antes, eu não sou mais aquela Jackie doce e educada!

-É como não perceber não é?

-Peraí... Mas o que o filho do padre esta fazendo num puteiro? Tem alguma coisa errada ai.

Filho do padre? Estranho não? O padre Robert, antes de ser padre havia se casado, e tido Daniel, mas 5 anos depois a sua mulher morreu e ele passou a viver sozinho com o filho, convencido de que nunca mais iria amar outra mulher como amou a sua, então, depois de muito pensar, decidiu se especializar e virar padre, simples assim, daí disse que Daniel tinha que seguir seus passos, mas vejo que não foi assim.

-Bom... Acho que meu pai nunca iria me perdoar!

-Iria?

-É... Ele... Morreu há três anos!

-Ah que pena Daniel, ele era muito legal, eu gostava dele, mas e você?

-Bom... Acho que essa coisa de padre não é pra mim! Eu prefiro me divertir, mesmo que esse fosse o maior sonho do meu pai, ver o filho se tornando padre, mas acho que... Certas coisas me impedem!

-Hum...

-Mas e você Jackie? Pelo visto vejo que continua com aquele cara que te arrancou do convento!

-Sim Daniel, eu continuo, o nome dele é Justin!

-Você esta feliz?

-Como não estar? Eu o amo!

Percebi certa decepção na face de Daniel.

-Eu esperava que... As coisas pudessem ser como antes, quer dizer, agora sem restrições, eu nem podia tocar em você, mas agora... Eu posso!

Como estava próximo, Daniel apenas colocou as mãos no meu rosto e começou a acaricia-lo.

-Jackie... Eu senti a sua falta, fiquei que nem um louco te procurando, e agora, eu preciso de você comigo!-ele olhou para meus lábios e depois para meus olhos-

A vontade incontrolável de beija-lo se apossou de mim, seus lábios estavam tão próximos dos meus que por um momento eu me vi caindo na tentação, Daniel com certeza não era um homem de se jogar fora, ainda mais agora.

-Daniel... Eu... Eu tenho que ir, estou cansada, preciso voltar pra minha casa, olha como eu estou, repleta se sangue!

Ele sorriu e abaixou a cabeça se afastando um pouco.

-Então... Nos encontramos a amanhã? Eu preciso... Estar mais com você!

-É, e você vai me explicar como me achou!

-Sabe aquele cais perto do convento? Que nós sempre íamos pra poder ficar longe dos olhos das freiras?

-Claro que sei, era o meu lugar favorito!

-Eu vou estar te esperando lá!

Ele deu um de seus sorrisos tortos que por um momento me fizerem sentir-me como uma adolescente tímida afim de um cara bonitão, Daniel foi se afastando, ate entrar em um carro que certamente era o seu e desaparecer pela rua escura.

Ate agora eu não conseguia acreditar que tinha visto ele outra vez, ele fez parte do meu passado, de um passado que eu tenho vontade de esquecer, mas é impossível, mas o Daniel eu não quero esquecer, ele é uma das melhores pessoas que eu já conheci, éramos muito amigos, acho que só não namorados porque eu era uma freira e ele o filho do padre, não podíamos nos tocar, nem mesmo fazer menção de um beijo na bochecha, mas o afeto sempre permaneceu em nós, e uma vez, ele chegou a dizer que me amava, e eu achava que sentia o mesmo, ate Justin chegar, e fazer uma reviravolta na minha vida.

[...]

Cheguei em casa exausta, joguei a chave no sofá e subi para um banho demorado, e sem nenhum momento tirar aquele homem lindo da minha cabeça, Daniel havia conseguido mexer comigo mais uma vez, mas agora, não há restrições entre nós, podemos fazer o que desejamos, ou talvez, há uma restrição, e essa restrição se chama Justin.

Eu estava deitada de lado, com a cabeça encostada no travesseiro, já havia contado o episódio a Lohana, Candy e Allison, e as mesmas não pareceram acreditar, pois era quase impossível que Daniel tivesse coragem de me procurar sabendo que estava com Justin.

Ouvi a porta se abrindo e depois fechar novamente, e logo um barulho de uma chave sendo jogada numa mesa num canto de meu quarto, sapatos sendo estirados e logo depois um impacto abalou a cama, Justin havia se jogado na mesma.

-Ainda a acordada?-sua voz sussurrou em meu ouvido.

-Aham... Vai ser difícil dormir mesmo estando cansada!

-Pensei que você fosse matar a Bondie, fiquei decepcionado, eu iria adorar ver aquela puta morrendo!

-Foi só pra dar um susto, é uma a mais nesse mundo com medo de mim, é bom ser temida, você sabe como é!

-É sei!-ele ficou em silencio em seguida-Eu vi você conversando com um cara, e ele quis te beijar, quem era ele?-ele perguntou normalmente, como de costume estaria gritando-

-Ta delirando porra? Eu não vi ninguém, você só pode estar maconhado mesmo!

-Olha aqui Jackie, eu segui você ate o estacionamento, e fiquei no meu carro te olhando, você ficou feliz em ter visto ele, ate parece que não via há um bom tempo, e eu tenho impressão de que já vi ele em algum lugar, não me recordo muito bem!

-Claro está ficando velho gagá, e chato pra cacete!

-Não vou te obrigar a me dizer nada, mas quando ele aparecer morto não venha chorar no meu pé, porque não vai ser por falta de aviso, agora eu já estou indo!

Não me dei o trabalho de pedir para que ele ficasse, o deixei ir de boa, queria ficar sozinha mesmo, e não queria ele falando merda no meu ouvido, às vezes Justin me esgota a paciência.

POV Justin
A Jackie pensa que me engana, mas eu conheço todas as artimanhas dela, e já mandei o Henry vigia-la, seguir todos os passos dela, prefiro descobrir tudo de forma lenta, deixar que ela faça as coisas as escondidas pra depois, eu mostrar que sei de tudo, e dar uma lição nela.

POV Jackie

[...]

Como combinado, eu havia ido ao cais, estava à noite, mas ou menos umas onze horas, acho que não tinha ninguém na minha cola, tratei de verificar isso, pois sei que Justin ficou bem desconfiado de mim.

-Pensei que não viesse!-Daniel disse quando eu estava próxima, ele se encontrava na ponta do píer-.

-Eu não podia furar com você!-parei a sua frente-

-O que é isso? Uma... Arma?

Eu tinha me esquecido de tirar a arma da cintura, droga, eu sempre andava com ela, mas agora não era necessário.

-É... Só auto-defesa!

-Pensei que abominasse violência!-ele disse serio-

-Agora... Não mais!

-Hum... Mas chega disso!

-Então Daniel, acho que não posso demorar muito!

-Por que não? Tem algum compromisso a essa hora da noite?

Ele fazia perguntas demais, e não eram simples perguntas, parecia querer descobrir alguma coisa.

-Rotina!-eu tentava dar as respostas mais simples possíveis-

-O que? Rezar todo o terço a noite toda? Qual é Jackie, pensa que engana quem?

-E você Daniel? Por que esta me fazendo perguntas que não veem ao caso?

-Desculpe Jackie é que... Você agora é muito diferente do que costumava ser, é serio, ate o seu jeito de falar esta diferente, o que aconteceu com você?

-Esperava o que? Que vestisse uma bata preta e branca, falasse como uma santa e cobrisse todo o meu corpo? É eu também esperava que você um padre agora!

-Só que eu não sou padre e nem você freira, sabe o que isso significa?-Agora sua face tinha um ar malicioso-

-O que? O que significa?

-Que podemos fazer tudo aquilo que tínhamos vontade!


Daniel deu um sorriso torto, e quando me dei conta, sua mão já estava em minha cintura e ele já me puxava bruscamente para ele, meu corpo já estava colado ao seu, e seus olhos agora me encaravam com uma indiferença, ele nunca tinha me olhado daquele jeito, tão... Malicioso, antes éramos totalmente inocentes, mas agora tínhamos descoberto como o mundo realmente é, e o que temos que fazer suprir a nossos desejos, os quais antes não podíamos nem pensar, qualquer toque era motivo de punição, mas agora podíamos fazer o que bem entendêssemos.

-Eu? O filho do padre? O garotinho inocente? E você? A freira ingênua? Jackie... Eu sei muito bem o que você imaginava e eu imaginava o mesmo, e agora... Eu não quero mais privar minhas vontades, ninguém nos vê, não há regras...

Daniel me prendia a seu corpo, me fazendo agora sentir calor, sentir desejo, agora eu queria aquele homem mais que tudo.

Ele mordeu o lábio inferior e logo depois tomou meus lábios em um beijo feroz, violento, indiferente, aquele era o beijo que eu presumo que ele sempre quis me dar.

POV Justin

-Justin... Eu não quero nem te contar o que esta acontecendo agora, eu não quero que você saia enlouquecido dai!

Henry me contava tudo ao telefone, ele havia seguido a Jackie, e agora, ela estava com o mesmo homem de antes, ah mais eu mato esse filho da puta.

-O QUE?O QUE ESTA ACONTECENDO PORRA?FALA CARALHO!-eu estava nervoso, com os nervos a flor da pele-.

-Prefiro dizer depois, não quero que você estrague essa cena tão linda!

-HENRY EU VOU TE MATAR FILHO DA PUTA DESGRAÇADO!

-Eu? Com certeza não, a Jackie e esse cara sim!

POV Jackie

Ele havia conseguido me deixar sem ar, as mãos grandes de Daniel me prendiam a ele, eu estava a ponto de morrer por falta de ar, nem mesmo Justin havia me dado um beijo como aquele.

Mas agora, eu queria fugir daquilo.

-Ei Daniel, eu disse que tinha que ir logo!

Daniel não se importou com minhas palavras, continuou tentando me beijar, ele distribuía chupões por meu pescoço, me deixando maluca, e a ponto de querer sair dali e transar loucamente com ele.

-Jackie... Vamos, não fuja, eu sei que você me quer, e eu também... Te quero muito!-Daniel me fazia delirar com sua voz sexy a sussurrar em meu ouvido-

-Nós nos vemos depois ok? Num lugar melhor esta bem? Agora eu não posso Daniel, nos encontramos aqui amanhã no mesmo horário, e daqui, vamos para outro lugar entendeu?

-Por que não hoje?

-Porque eu já disse que não posso!

Realmente eu tinha que ir, Justin, Lohana, Candy e Allison me esperavam, havíamos marcado um esquema para assaltar um museu, nos quais havia obras de muito valor, e eu não podia perder essa de jeito nenhum.

-Ate amanhã, prometo que venho!

Corri em direção ao meu carro e dei partida desesperadamente.

Narração por pessoa onipresente
Daniel observou parado e tranquilo a ida de Jackie.

Mas então, decidiu fazer o que já devia ter feito desde quando a encontrou.

O homem pegou seu celular e discou o numero para o qual desejava ligar.

-Pode falar-disse um homem do outro lado da linha, o qual não vale identificar agora.

-Já tive contato direto com ela, devo prosseguir?-perguntou Daniel serio.

-Positivo, prossiga!-disse o homem do outro da linha.

Talvez o Daniel que Jackie conheceu há anos atrás, não seja mais o mesmo.

Continua...

Daniel pai do filho da Jackie? Sei não ein? Só garanto que vão se surpreender, bom ,esse capitulo não teve muito coisa, estou deixando as coisas legais para o final, que presumo estar próximo, já to louca pra começar a postar a nova fic no anime!

Quem ainda não me adicionou lá está aí o link:


E se quiserem fazer alguma pergunta na ask, sobre mim, sobre a fic, sei la, sobre qualquer coisa, também esta ai o link:


Bom eu já fiz o trailer da fic que eu queria postar, mas ai tive ideia pra outra, e não sei se vou fazer o trailer, mas se eu fazer a qualquer momento posso mandar pra vocês ta?

Divulgando:

imaginecomjasonmccann-2.blogspot.com

Beijos e comentem, por favor.
@isexykidrauhl ou @Glowmccann

Thalissa

Hurricane 24° Capítulo



-E o Justin? Você não viu? Ele se sente culpado, é claro que sim Jackie, no fundo ele também quer o filho dele de volta, ele é o...

-ACONTECE QUE ESSA CRIANÇA NUNCA FOI DO JUSTIN LOHANA!

Sim, finalmente eu havia tomado coragem pra dizer a alguém a verdade, eu já não aguentava mais esconder isso toda vez que esse assunto era tocado, depois de anos, eu consegui falar, mesmo que esse tenha sido o maior erro da minha vida.

-C-COMO ASSIM JACKIE?NÃO... ISSO NÃO PODE SER VERDADE, VOCÊ SÓ PODE ESTAR BRINCANDO, NÃO JACKIE!-ela estava simplesmente estupefata com aquilo, ela sorria como se aquilo fosse uma piada, mas ela não ria porque estava achando graça, e sim porque estava incrédula- Jackie... Que brincadeira é essa?É claro que o Justin é o pai, é claro, ele era o único homem com o qual você se envolvia naquela época, o único, ele nunca deixou você chegar perto de nenhum outro, eu lembro muito bem ele... Ele ate não gostava de te levar para os lugares que ele ia por causa disso, é impossível esse filho não ser dele!-Lohana falava sem parar-

-MAS NÃO É LOHANA!

-CLARO QUE É JACKIE, VOCÊ ERA TÃO INGENUA... O ÚNICO HOMEM DO MUNDO PRA VOCÊ ERA O JUSTIN, O ÚNICO,VOCÊ TINHA ATE MEDO DE CHEGAR PERTO D OUTROS!

-Mas um... Eu não tive medo, e o Justin,o conhece muito bem!

-Quem é quem é Jackie?FALA!

-Não, eu nunca vou dizer, a ninguém, é tão... Tão ridículo isso é tão ridículo que eu sinto nojo, nunca ninguém vai saber só uma pessoa, só uma pessoa além de mim e do pai sabe, só uma!

-Quem?-Lohana perguntou.

-Acha mesmo que eu te direi?

-Como você escondeu isso por tanto tempo Jackie?Como?E o Justin... -ela sorriu sem humor-Quando... Quando ele souber, meu Deus, eu... Eu não imagino a reação dele, ele... Ele vai te matar Jackie!

-Eu sei, eu sei, mesmo que ele não se importe com essa criança, mesmo que ele diga que pra ele, ela não existe, ele vai ficar com muito ódio de mim, eu sei, e ainda quando ele souber...

-Quando ele souber o que?-ela estava nervosa, muito nervosa-

-Quando ele souber quem é o pai, ele nunca vai me perdoar, nunca, ele é muito orgulhoso, eu sei que nunca vai me perdoar!

-Ele saiu daqui não triste... Quer dizer, ele estava com raiva, Jackie... Ele não gosta dessa criança,e é como se lá no fundo ele soubesse que não é pai!

-Aposto que ele vai se sentir muito mais aliviado quando souber a verdade... Quer dizer,ele nunca vai saber,nunca!

-Jackie,um dia você vai ter que dizer!

-NÃO,LOHANA,EU NÃO VOU CARALHO,ELE NÃO QUER SABER DESSA CRIANÇA, ELE A ODEIA,NÃO VAI FAZER DIFERENÇA NENHUMA,ELE NUNCA VAI SABER!

-Vai esconder isso pra sempre?

-Pra sempre!É um segredo,que eu devo trancar a sete chaves,e jogá-las todas fora!

Três dias depois

Desde aquele dia,eu não havia visto mais Justin,ele não me ligou,nem foi na minha casa,não deu noticias,mas eu também não o procurei,era melhor,era melhor ficarmos longe por um tempo,mesmo que meu corpo clame por ele a cada segundo,eu preciso dele,meu corpo precisa,minha alma,todo o meu ser,é como se eu precisasse dele pra me manter viva,é como se ele fosse o meu coração,que quando retirado de mim,me faria morrer.

O sol estava se pondo, e aquilo era lindo, na verdade eu nunca tinha parado pra reparar,minha vida tem tantos problemas que eu não paro pra observar as coisas boas.

Fui ate o para-peito da varando do meu quarto,e de lá eu podia ver o sol quase que se escondendo no horizonte,parecia que ele estava descendo para o fundo do mar,as luzes do mesmo reluziam na água,que parecia estar vermelha,e eu podia ver o grupo de gaivotas passando por,deixando aquela paisagem linda,mas então,algo me chamou atenção,alguém vestido de preto e encapuzado estava sentado na frente da praia,parecia ser Justin,alguma coisa me dizia que era ele,só podia ser ele.

-Acho que ele esta te esperando!-Lohana surgiu atrás de mim.

-Não,não esta,se quisesse me ver já teria vindo aqui!

-Vá ate ele,acho que vocês precisam conversar!

-Eu já ia fazer isso!

Desci as escadas desesperada, e sai correndo da minha casa, correndo pela areia da praia,e chegando ate Justin,que não percebeu minha presença,assim que cheguei mais pude ver que ele tragava um baseado,que defini que era de maconha quando senti o cheiro,e que segurava uma arma,engraçado,ele não estava mais com o braço enfaixado.

-Dando a última tragada e tendo uma reflexão antes de se matar?-perguntei num tom humorado sentando ao lado dele,que nem se quer olhou para mim,continuou olhando para o mar-

-Vaza daqui Jackie,anda,cai fora!-disse dando uma tragada longa e logo depois liberando a fumaça presa em sua boca,seu olhos estavam vermelhos,o que indicava que ele estava fumando há um bom tempo-

-Oi?Peraí,eu não se você percebeu,mas você esta no meu território,então quem deve cair fora é você!

Ele torceu os lábios,e fez menção em levantar.

-Ei não,espera,fica ai!-segurei em seu braço,o fazendo sentar-se novamente,ele estava tão lindo,vestia uma camisa de tecido grosso,que era aberta por um zíper,o mesmo estava aberto,deixando seu peitoral a mostra-

-Na verdade,não sei porque estou aqui,mas sei que é um ótimo lugar pra refletir,ah sim,agora sei porque vim!

-Logo na minha praia?

-Não é sua!

-O que houve?Porque não me procurou,estava com saudades de você,e você estava tão perto e não foi na minha casa!

-Quanto mais longe de você eu fico,menos eu lembro daquela criança!

-Então... Eu te faço lembrar dela?

-Duvida disso?

-Não some mais assim,eu quero você comigo!

-Sabe... Me desculpa por ter falado aquilo naquele dia!-deu uma tragada-

-Aquilo o que?

-A ultima coisa antes de eu ir embora!

-Hum... Não foi nada,mas não sabia que você se importa com o meu estado depois de ouvir suas palavras idiotas!

-Eu sempre me importei,mas sou orgulhoso demais,pra te dar um abraço e dizer que eu fui idiota,você sabe que eu odeio essas coisas Jackie!

-Eu já devia saber,eu já me acostumei com o seu jeito tosco!

-Eu não quero mais tocar nesse assunto,não quero mais saber desse garoto!

-O nome dele é Steve!

-Então você já tinha posto um nome dele antes de nascer?

-Sim,era o  nome do meu avô,e eu gostava muito dele!

-E nem me disse nada,nem me disse qual o nome do garoto!

-Não fazia diferença pra você,e ainda não faz,você nunca vai se importar com ele!

-Não mesmo,e para de falar nele,já chega!

-Por que tirou o apoio do braço?Ainda não esta bom!

-Na verdade meu braço nem estava quebrado,quando eu tirei o apoio,o Henry estava comigo,e você sabe...Ele já fez faculdade de medicina e tal,antes de se perder comigo,ele mandou eu mexer o braço,eu mexi e doeu um pouco,mas não tanto quanto deveria,e ele disse que meus ossos só estava deslocados,e então ele colocou tudo no lugar,eu quase pari um filho quando ele fez isso mas...Agora já esta tudo bem,só dói um pouco!

-Ainda bem,agora,você já pode fazer um trabalho bem feito comigo!

-Jackie... Sabe a corrida?-o baseado dele tinha acabado,mas ele tinha outro no bolso,então logo o ascendeu,e começou a fumar de novo-

-O que tem?

-Eu tomei uma decisão!

-Qual?

-Não vamos correr mais!

-O QUE?POR QUÊ?FICOU LOUCO CACETE?CLARO QUE VAMOS!

Ele sorriu.

-É estranho... Há uns dias atrás você tinha caído de moto e estava toda doentinha,agora já esta aqui gritando comigo,já esta forte de novo?Você é dura na queda né?

-Sou,você me ensinou a ser dura na queda,mas eu ainda tenho algumas dores de cabeça,alias,a pancada foi forte!Mas Justin,você ficou louco caralho?

-Não Jackie,louco eu seria se ainda prosseguisse com isso!

-Mas,vale uma grana alta porra, por que não quer mais correr?

-Eu não quero mais colocar a nossa vida em risco,isso já passou dos limites,se fomos mais uma vez,vamos morrer,e eu não quero morrer,ainda tenho muito o que fazer aqui,e alias,nem corremos por dinheiro,quer dizer,sim,mas esse não é o verdadeiro motivo,nós gostamos de adrenalina!

-Mas... Eu quero continuar, eu quero acabar com a Bondie,alias,nós somos os finalistas,graças ao Tony e a Lohana!

-MAS NÃO VAMOS CONTINUAR,EU JÁ DISSE CARALHO,E NÃO É NÃO,NÃO VAMOS CORRER E PONTO FINAL ACABOU!

-Idiota,eu odeio você!-eu estava baixando a guarda pra ele,no fundo,no fundo,acho que eu também não queria mais,eu já estava cansada disso- Mas tudo bem,se você não quer mais,quem sou pra querer prosseguir!

-Muito bem!-disse vitorioso- Sinto um pouco daquela Jackie que sempre baixava a guarda pra mim!

-Mas e agora... O que podemos fazer?-perguntei maliciosa, me aproximando dele, e beijando seu pescoço e logo depois mordiscando sua orelha,mas ele estava parado,parecia não querer-

-Para, não to afim agora!-me empurrou para o lado-

-Como é?A maconha ta fazendo efeito né?Você esta recusando uma transa comigo Justin Bieber?-perguntei incrédula-

-To,e dai?

-É?Então ta,partiu boate,vou ver se arranjo algum gostosão pra me comer,hoje eu vou liberar geral!-me levantei, e quando ia dando o primeiro passo,ele pegou minha perna-

-Fica ai vadia!-eu sorri ao conseguir o que eu queria-

Ele puxou minha perna,com força,e logo eu sentei ao seu lado,com o sorriso discreto,ele  percebeu que aquilo era tudo o que eu queria naquele momento,e então repentinamente ele me deitou na areia com rapidez e subiu em cima de mim.
-Quer sexo?Então você vai ter sexo,mas agora que conseguiu me a irritar,vai ter que aguentar,eu vou fazer você chorar e implorar por mais a cada segundo,pensa que eu me importo se você esta em recuperação?Eu vou te foder como nunca fodi antes,é melhor se preparar!-ele disse meio irritado olhando no fundo de meus olhos,eu amava quando ele ficava irritado na hora de transar,ele ficava mais agressivo,mais bruto,e era aquilo que eu amava nele,eu sorri,me perdendo naqueles olhos castanhos a me encarar-

-Faça o seu melhor,não vejo a hora de sentir as lagrimas caindo!-subi meu tronco,o deixando sentado,e logo sentei no colo dele,de frente para ele,com as pernas de cada lado de sua cintura-

-Seria ótimo transar a luz do luar você não acha?

Eu ainda não havia percebido que o sol já havia se posto há muito tempo,e agora estava escuro,a única luz era a da lua,que estava cheia,deixando aquela noite espetacular.

-Não,aqui não,as garotas estão em casa!

-E dai?Não lembra daquela vez que elas nos espiaram transando,filmaram e depois mostraram pra todo mundo?

-É,aquela foi uma brincadeira bem sem graça!

-E os caras ficaram te imitando gemendo,foi hilário!

-Velhos tempos!

-É velhos tempos!

Ficamos em silencio.

-Eu te amo Jackie,eu te amo!-ele disse novamente fixando seu olhar no meu,me fazendo ficar hipnotizada,suas mãos estavam em minha cintura,afagando-a.

A mão esquerda de Justin foi para minha nuca,ele colou a testa na minha e fechou os olhos respirando fundo e logo depois começando um beijo violento,meus braços enroscaram-se em seu pescoço, eu comecei a aprofundar mais o beijo,o deitando na areia em seguida.

Minha mão entrou por debaixo de sua camisa,e minhas unhas arranharam seu peitoral definido bem de leve,eu sentia o corpo dele ferver,assim como o meu,o frio da noite não me incomodava mais,meus hormônios estavam a flor da pele,pedindo por ele dentro de mim o mais rápido possível, esse homem me tira o fôlego.
-Você... Você não pode ficar no controle,não pode!-ele disse entre os beijos,invertendo aquela posição e ficando em cima de mim novamente,as vezes ele fazia uma cara ruim,pois estava se apoiando com os dois braços,e o que achávamos que estava quebrado,com certeza estava doendo,mas ele insistia em continuar.

Entrelacei minhas pernas na cintura dele,e eu já podia sentir nossos sexos se tocando,me deixando molhada de uma vez,o membro de Justin estava para sacar de sua calça,que era moletom,o que deixava seu volume maior,e permitia mais contato com minha intimidade.

Levei minhas mãos ate seu membro ereto e o apertei ainda por cima da calça,Justin ficou enlouquecido com aquilo,e começou a dar mordidas em meu pescoço,e logo depois passou  a língua pelo mesmo como se fosse me devorar,ele estava selvagem, afoito e eu sabia que essa transa ia ser mais violenta que o normal,mas eu já não aguentava mais,queria que ele começasse a agir de verdade.

[...]

Aquilo havia sido animal,eu estava cansada ate agora mesmo que fizessem mais de 15 segundos que tínhamos parado,Justin estava sem camisa,apenas com sua calça moletom deitado na areia,e eu estava com sua camisa de tecido grosso e de mangas longas,aquilo estava me aquecendo pois o frio voltara a apertar.

Eu observava o homem admirado com aquela lua maravilhosa,a luz da mesma parecia reluzir em seus olhos deixando uma cor diferente,seus cabelos estavam bagunçados e pareciam brilhar,ele realmente era o diabo disfarçado de anjo,o meu diabo,o meu anjo.

-Eu preciso fazer uma coisa!-eu quebrei o silencio.

-O que?-ele voltou a atenção para mim,me encarou atento.

-Sabe qual é a boate em que a Bondie trabalha?-perguntei.

-Sei,claro que sim!

-Como assim “claro que sim”,por acaso você já comeu ela?

Ele sorriu.

-O que você acha?

-Cachorro,maldito!

-Mas o que você quer com ela?

-O que eu quero com ela?Vou dar os parabéns por ela e o Stanley terem ganhado a corrida,você também não quer?

[...]

Meus punhos já estavam cerrados,meu sangue começava a fever,ao pensar no que minhas mãos iriam fazer com aquela vagabunda,ela vai me pagar,vai me pagar por ter trapaceado comigo,por ter me tirado da corrida.

-Justin,se quiser pode ir beber alguma coisa,eu quero fazer tudo sozinha,não interfira,mesmo que eu passe do ponto,ou você sabe o que eu posso fazer com você!

-Eu?Não quero nem meter,você é o capeta quando está furiosa!Mas eu vou assistir de camarote!

Sorri,e comecei a passar os olhos por todos os cantos,ate que achei Bondie se esfregando em uma barra de Pole dance,ela vestia apenas uma calcinha fio dental preta e seus seios estavam a mostra,deixando os homens babando por ela,mas em vez de sair arrombada daqui,vai sair toda lascada,porque eu não vou facilitar.

Andei tranquilamente em direção ao lugar no qual ela estava, rodeada de homens a oservando dançar,de primeira,ela não parecia notar minha presença,mas seus olhos me fitaram rapidamente,e parecia encher-se de medo,ela parou de dançar,e me encarou por alguns segundos,eu fiquei parada,sorri com ironia e dei uma piscadela,dando um sorriso maligno em seguida,fazendo ela entender qual era a minha intenção.

E antes que ela pudesse sair correndo dali,eu fui mais rápida,ela já estava caminho do camarim,mas eu peguei seus cabelos enormes,os puxei e ela caiu de costas no chão.

-Pensou que ia ser assim vadia?Pensou que podia me ferrar e sair ganhando?Quem você pensa que eu sou?Ein?Você não esta se metendo com uma amadora sua vagabunda!

Ela não falou nada,tinha expressão de espanto apenas,eu sorri,e enrolei seus cabelos em minhas mãos,a arrastando pelo chão em seguida,ela tentou levantar,mas não conseguiu isso,pois eu chutei a cara dela, fazendo gritar de dor.

-AGORA VOCÊ VAI APRENDER,AGORA VOCÊ VAI SE ARREPENDER,EU VOU TE DAR UMA LIÇÃO QUE VOCÊ NUNCA VAI ESQUECER!

Agora todos os olhos daquela boate estavam em nós,eu sei que ninguém tentaria intervir,pois sabiam que poderiam se ferrar,Bondie tentava me atacar,mas eu não dava espaço para ela.

POV Justin
Eu tomava vodka e tragava um cigarro enquanto conversava com uma morena gostosa,eu sei que a Jackie ia cortar meu pinto se visse isso,a conversa já estava indo longe,mas logo perdemos o foco,quando ouvimos gritos enlouquecidos,a musica alta que tocava,que alias era um rap,um dos meus favoritos,parou de tocar,o que deixou a altura dos gritos mais intensos.

Logo vi Jackie abrindo a multidão e arrastando Bondie pelos cabelos,eu podia ver a ira nos olhos de Jackie,ela parecia se divertir com os gritos de dor Bondie.

Jackie parou ao lado do balcão de bebidas com Bondie,pegou um de seus braços e entortou o mesmo fazendo a mulher dar um grito agudo de dor.

-EU AINDA ESTOU ME AQUECENDO,AGORA VOCÊ VAI SOFRER SUA VADIA VAGABUNDA!

Jackie levantou Bondie que tentava atacá-la pelos cabelos,a mulher tinha uma expressão de dor,assim que já estava na altura de Jackie,Bondie conseguiu contra-atacá-la,colocou as duas mãos na cabeça de Jackie,e as duas começaram a cambalear descontroladamente para o balcão de bebidas,Bondie deu uma cabeçada em Jackie,e certamente as duas ficaram tontas,Jackie deu uma joelhada no estomago de Bondie,e a mesma gritou,empurrando Jackie contra o balcão de bebidas,ao sentir suas costas se chocarem contra a lateral do balcão,a mulher gritou,e inverteu aquela posição agora encostando Jackie contra o mesmo,Jackie lhe deu um soco no nariz que começou a sagrar em seguida.

-Ei,isso tem que parar!-um homem disse atrás de mim-

-Não,nada disso,eu gosto de treta feminina,isso é excitante!-eu disse começando a me divertir com aquilo.

Bondie certamente não tinha chances contra Jackie,mesmo que fosse um tanto magrela,aquela mulher é forte demais,as vezes ate eu tenho medo dela.

Eu via o ódio e a vontade de bater cada vez mais em Bondie gritar nos olhos de Jackie,ela estava em chamas por dentro,novamente pegou Bondie pelos cabelos,e depois pegou a cabeça de Bondie com as duas mãos e começou a bater contra o balcão,fazendo Bondie gritar e sangrar.

-O que esta acontecendo aqui?-Stanley surgiu perguntando para as pessoas que observavam a briga.

Logo que viu tentou intervir, mas é claro que eu não deixei.

-Se tentar intervir, eu te dou um tiro,não tente,vai por mim!-encostei a ponta de minha arma nas costas de Stanley logo parou.

Jackie pegou uma garrafa de vodka e quebrou a mesma na cabeça de Bondie,depois abaixando a mesma e dando joelhadas no rosto dela,Bondie tinha o rosto completamente ensaguentado,Jackie não estava diferente.

Bondie foi deitada no chão por Jackie,que subiu em cima da mesma e começou a lhe desferir socos na cara,Bondie já estava sem forças para lutar contra Jackie que continuava eufórica batendo nela.

-E AGORA BONDIE?AINDA VAI TENTAR ALGO CONTRA MIM?VOCÊ SABE QUE EU POSSO FAZER MUITO PIOR,ISSO AQUI NÃO É NEM A METADE!-Jackie tinhas as mãos no pescoço de Bondie enforcando-a.

Eu sorria pra caralho vendo aquilo, minha barriga já estava doendo.

Jackie,para fechar com chave de ouro,torceu o braço de Bondie,fazendo a mesma dar um grito agudo e de doer os ouvidos.

-Ah e... Meus parabéns, a corrida é sua,só um aviso,não queria ser minha adversária de novo,porque eu vou foder com a sua vida!
Jackie saiu de cima de Bondie,deixando-a sem poder se levantar,a mesma gemia de dor,Stanley logo foi socorrer a irmã.

-Se quiser pode ficar Justin,to indo!

-Mandou bem!

Jackie tinha a respiração atiçada, estava ensanguetada,seu nariz também estava assim,e tinha um pouco de sangue no canto da boca dela.

POV Jackie
Os ataques de Bondie ajudaram com que minhas dores no corpo aumentassem mais,mas nada que me fizesse ficar na cama de novo,eu estava satisfeita com aquela surra,e ela nunca mais ia trapacear,tenho certeza,mesmo que seja com outra pessoa.

-Ei Jackie,já te encontro,vou falar com um amigo meu!-disse Justin,com seu fiel cigarro na mão.

-Amigou ou amiga?Não me engana sei que você vai comer uma vadia!

-É serio,prometo que vou me comportar essa noite!

-Por favor não demora!

-Pode dirigir?

-Ta me achando com cara de que?

-Ta bom então,ate mais!

Justin se afastou.

Coloquei uma de minhas mãos na minha cabeça,num local onde a dor estava incomodando,eu andava cambaleando um pouco,na verdade estava parecendo uma bêbada que brigou por algum macho em uma boate,mas minha situação era um pouco diferente.

Com a chave do meu carro em mãos,andei ate o mesmo,ate que ouvi passos atrás de mim,olhei no vidro do carro,e por reflexo,pude ver que tinha um homem atrás de mim.

-Jackie?Jackie Olsan?-Aquela voz me soava familiar, aquela voz linda e doce,eu reconheci assim que eu ouvi,aquela voz que há tanto tempo eu não ouvia.

Virei-me bem devagar,esperando,mesmo que fosse quase impossível,esperando que fosse quem eu pensava.

Aqueles olhos,aquele sorriso,aquele cabelo,aquele corpo,era ele,eu não acredito que era ele.


-Daniel?


Continua...
O daniel é esse AQUI
Desculpem pela demora,probleminhas aqui!
Beijos e comentem!
by @isexykidrauhl

Hurricane 23° Capítulo – The true

 "Ninguém esconde um segredo a vida toda"


Já era dia, confirmei isso quando senti o calor da luz do sol, que penetrava pelas cortinas e chegava ate o quarto, eu podia ouvir o som dos pássaros lá fora, e das ondas quebrando na praia, eu tinha conseguido dormir bem, abri meus olhos dando piscadelas rápidas, ainda me encontrava em cima de Justin, não tínhamos nos mexido, na verdade acho que só tínhamos dormido umas 2 horas.

Ele parecia estar dormindo, mas confirmei que não quando seus lábios se curvaram em um sorriso enorme, porém ele ainda estava de olhos fechados.

-Jackie gostosa... Eu quero mais!-disse ele ainda de olhos fechados.

Eu apoiei meu queixo no peito dele e fiquei encarando-o.

-Bom dia pra você também!-eu disse e ele abriu os olhos.

-Essa foi uma das melhores transas da minha vida, é incrível, mesmo fraca você consegue me satisfazer como uma droga satisfaz um viciado!

-É essa sou eu!

-Como você seria agora se eu não tivesse te trazido pro meu mundo hein? Não saberia nem o que é bom, tipo sexo!

-Eu seria uma freirinha ingênua!

-Ainda bem que eu te encontrei! Agora... Eu quero mais!

Ele subiu o tronco e me deixou sentada no colo dele de frente para ele.

Justin me beijou carinhosamente, e sua mão esquerda foi para minha cintura e começou a aperta-la.

-Ainda bem que eu não vou precisar tirar roupa nenhuma!-disse ele com nossos lábios um pouco grudados, claro, estávamos nus, não íamos ter trabalho.

-Eu te amo seu gostoso!-o beijei novamente envolvendo os braços no pescoço dele.

E de repente, fomos interrompidos por batidas enlouquecidas na porta, caralho.

Justin bufou e revirou os olhos, jogando o resto de seu corpo na cama.

-Merda!-resmungou.

Nem me cobri com nada, andei ate a porta, abrindo-a e colocando só a cabeça pra fora, Candy se encontrava parada, com uma cara nada boa.

-Ah obrigada por interromper minha transa matinal Candy!

-É Jackie, só que enquanto você esta na sua “transa matinal” estão falando do atentado que a “Mila Collins” sofreu nessa madrugada, e que logo depois, a paciente “fugiu”.

Mila Collins era uma das minhas identidades falsas que eu precisava usar de vez em quando, Justin e as garotas haviam me registrado com essa identidade no hospital.

-Como é que é?

-Liga a TV, e veja você mesma!

-Você já sabia que eu estava aqui?

-Claro, alias, como não saber, você começou a gemer como louca de madrugada!-disse por fim e saiu.

Voltei com uma expressão de aflição ate a cama, Justin sentou-se na mesma e ficou me encarando confuso.

-O que foi?

Peguei o controle da TV, e liguei a mesma ,me sentando em seguida na cama.

“Na madrugada de hoje ,no hospital Robert Speace, aconteceu um atentado contra uma paciente identificada como Mila Collins ,a mesma havia sido registrada algumas horas antes no hospital, ninguém sabe ao certo como aconteceu, mas os seguranças afirmaram que ouviram barulhos altos, como se alguém estivesse brigando, a policia disse que de fato pode ter acontecido uma luta corporal, um detalhe ,funcionários do hospital afirmam que Justin Bieber esteve por lá ,que ele registrou Mila Collins, e teria ficado no quarto com ela, depois que o acusado de ter matado o empresário John Carter Olsan saiu da prisão no Texas, não teve passagem pela policia, ate agora, mas no quarto em que Mila Collins estava, havia muito sangue e um homem baleado na cabeça, o mesmo esta morto, e o médico Steve Mauth estava com um ferimento na perna, feito por uma tesoura ,que ele afirmou que Mila tenha feito esse ferimento, ele também relatou que quando iria aplicar um medicamente para a amenização de dores na paciente, ela enlouqueceu e o atacou, neste momento ,Bieber teria chegado, e o agredido também ,o que temos a perguntar é: Mal o ele saiu da cadeia e já esta querendo voltar para lá? Hipóteses de que Bieber tenha levado a paciente a força do hospital não são descartadas, mas ela poderia ter algum tipo de cumplicidade com o criminoso? A policia esta a procura de Mila Collins,e Justin Bieber, ate agora nenhuma identificação da paciente foi divulgada, ou seja, não sabemos como ela é”

-CARALHO!-Justin gritou se levantando e colocando suas vestimentas em seguida.

-E agora?

-Eles nunca vão te achar Jackie, você sabe, e quando te procurarem em registros quer dizer procurar a “Mila Collins” não vai aparecer você é claro!

-É, faz sentido! Mas alguns enfermeiros viram a minha cara Justin, eles podem descrever um retrato falado!

-Mas nunca vão te achar! Mas e eu? Merda, eu esqueci, eu não deveria ter matado ele!

-É, mas matou, e a policia esta atrás de você!

-Mas eles não vão me pegar, e é incrível como eles não perceberam o que aquele cara fez “Steve Mauth”, ah tá, como são burros, será que não acharam o corpo do verdadeiro medico? E é só eu que me fodo nessa história, porra!

O ataque de Justin foi interrompido quando o celular dele começou a berrar em cima do criado mudo.

POV Justin

Peguei meu celular, e era Henry que me ligava, logo atendi.

-Fala Henry!

-Eu segui o cara, ele saiu do hospital algumas horas depois, a policia estava fazendo perguntas para ele, só não sei como os funcionários não sentiram falta do outro medico, talvez ele fosse novo lá e o cara aproveitou, mas cedo ou mais tarde vão saber por causa da família dele, e esse cara vai se foder!

-Mas eu vou foder com a vida dele primeiro, agora fala, ate onde o seguiu?

-Ate a casa dele, e uma vantagem pra você, ele tem família!

-Me manda o endereço por sms, vou tirar isso a limpo hoje!

-Vai mata-lo?

-Eu não sei, se ele não me disser quem o mandou para matar a Jackie, com certeza farei isso, e ainda matarei a família, assim vão todos pro inferno!

-É melhor você vir à noite!

-É claro!

-Vou te mandar o endereço!

-Não sai dai Henry fica ai ate a noite!

-O QUE?MAS EU TENHO COISAS PRA FAZER CARA!

-Fica ai caralho, depois eu te pago, sei lá, coloco dez putas num quarto pra você, pago tudo, agora fica ai!

-Ah sim, vou querer dinheiro também!

-Ta Henry, dou tudo o que você quiser, agora fica de butuca ai e vê se descobre alguma coisa!-desliguei.

-E ai?-Jackie perguntou deitada na cama.

-O Henry descobriu onde ele mora!

-Você vai lá?

-É claro né? Ou quer que eu fique de braços cruzados, eu tenho que saber quem mandou ele!

-Eu vou com você!

-NÃO, NEM PENSAR!VOCÊ PODE SER UMA ISCA, EU NÃO VOU ARRISCAR!

-Por que não? Eu quero mata-lo!

-Mas não vai, alias, não esta recuperada, só porque transou comigo não quer dizer que esteja bem, vai ficar descansando, ate que eu tenha certeza que esta bem!

-Você é um saco mesmo, se eu não tivesse tão cansada, e doída você não iria me impedir!

Ela virou na cama e se enrolou nas cobertas.

-Isso é pro seu bem, para de resmungar caralho!

-Vai se foder!-sua voz saiu abafada, pois ela estava com a cara enterrada nos travesseiros.

-Jackie, olha pra mim!-eu disse terminando de me vestir, com dificuldade por causa da merda do braço quebrado.

-O que é?-ela me olhou com cara de tedio.

-Eu vou foder sim, só se for você!

-Ah cala a boca, e me deixa dormir em paz!

Andei ate a cama e comecei a puxar a coberta de cima dela, bem devagar, deixando parte do seu corpo nu a mostra, aquilo era uma beleza, eu queria foder aquela mulher naquele exato momento.

-Me deixa cara!-ela resmungou tentando puxar a coberta para si novamente, mas eu não deixei.

Engatinhei para cima dela, que ainda permanecia de bruços na cama, fiquei em cima dela, e eu sabia que ela já podia sentir minha ereção entre suas nádegas, comecei a beijar seu pescoço lentamente deixando-a arrepiada.

-Você sabe que eu não deixo porque não quero que você se machuque!-sussurrei em seu ouvido.

-Você não deixa porque é metido a machão e acha que pode fazer tudo sozinho, eu posso também!

-Você é uma idiota mesmo Jackie, mas...

-Mas o que?

-Depois eu posso trazer algum idiota pra você matar a sua sede de sangue, vai poder fazer o quiser com ele!-beijei sua nuca, e ela virou-se.

-AI CARALHO, MEU BRAÇO!

Ela não disse nada, apenas me puxou para ela, me beijando como uma louca.

-Mata ele, e diz que eu mandei um oi, e que um dia, vou encontrar ele no inferno!

-Pode deixar chefona!

[...]

Esperei a noite chegar, era meia noite, Henry ainda continuava perto da casa, observando cada movimento que o homem fazia, e ele disse que o mesmo não havia saído da casa, e que parecia estar aflito, vai ver esta com medo.

-E ai? Mas alguma coisa?-disse me aproximando de Henry, que tinha o carro parado a alguns metros da casa.

-Não, ele continua lá!-Henry tinha um binoculo da na mão, assim podia observa-lo de dentro da casa dele.
-É? Não vai mais!-comecei a andar em direção a casa dele.

-Ei Justin, o que você vai fazer? Sabe que a policia ta na tua cola parceiro, é melhor não se queimar mais!

-Quem brinca com fogo é pra se queimar não é? Ninguém mandou esse filho da puta se meter comigo e com a Jackie, ele tentou mata-la Henry, e eu não vou deixar isso barato!

-Merda!-Henry resmungou atrás de mim.

Tirei a arma do cós de minha bermuda e continuei andando com ela na mão, já com o dedo no gatilho, agora eu já estava na porta dele, eu não ia bater é claro, pois eu nunca bato antes de entrar, gosto de pegar as pessoas de surpresa.

Não pensei duas vezes antes de atirar na maçaneta, dei dois tiros e já podia ouvir gritos da mulher dele lá dentro, logo depois dos tiros chutei a porta que ficou escancarada, e lá estava a família amedrontada, os filhos e a mulher estavam atrás do homem que já tinha uma arma apontada para mim.

-O-O QUE VOCÊ QUER?-gritou ele quase se borrando de medo, porém, continuava apontando a arma para mim.

-Eu? Você não se lembra de mim? Eu matei o seu parceiro lembra? Porque VOCÊ tentou matar a Jackie!-me aproximei, segurando firme no gatilho-Agora a pergunta é: Por quê?

Quanto mais eu me aproximava, com mais medo todos eles ficavam, os filhos choravam enquanto a mãe tentava acalma-los.

-Por que você tentou mata-la? Quem mandou você? VAMOS FALE!

Ele balançou a cabeça negativamente.


-POR QUÊ?POR QUE NÃO VAI FALAR?POR ACASO EU CONHEÇO ESSE ALGUEM?

-Mas do que você imagina!-ele disse nervoso.

-Como é?

-É só isso que eu posso dizer!

-Frank, por favor, diga logo!-a mulher disse, chorando.

-É Frank, diga logo, se não quiser que eu mate cada um deles, na sua frente, bem devagar, eu vou fazer você olhar tudo, vou fazer você sentir a dor de ver toda a sua família morrendo, aos poucos!

-Não!-ele disse destravando a arma.

-Vai atirar? Olha que eu sou muito mais rápido!

-QUEM VOCÊ PENSA QUE É?PRA ENTRAR NA MINHA CASA E AMEAÇAR MINHA FAMILIA DE MORTE?

-Quem eu sou? Eu sou o homem que vai acabar com a tua vida se não abrir logo o bico!

Henry entrou na casa, também com sua arma na mão, se colocando ao meu lado.

-Eu posso ajuda-lo!-disse.

-AGORA LARGA ESSA ARMA FRANK, VAMOS LARGA!-gritei, ameaçando atirar.

-Por favor, Frank, faz o que ele esta dizendo, as crianças estão com medo, por favor, meu amor, faz o que ele esta dizendo!

Frank olhou para a mulher, os olhos dele estavam úmidos, ele estava com medo de mim, talvez eu não fizesse nada se ele falasse logo.

Frank mais uma vez olhou para a esposa, e depois para mim.

-NÃO!

Ele atirou contra mim, mas viu que a bala não passou nem perto de me atingir, então me atacou vindo com tudo para cima de mim, me fazendo cair no chão, subindo em cima de mim e tentando me encher de socos, mas eu reagi e o contra-ataquei com um soco certeiro nos olhos e logo depois na lateral de seu rosto, o fazendo cuspir sangue, enquanto isso Henry mantinha a família parada, apontando a arma para eles, a mulher gritava como uma louca para que Frank parasse.

Agora eu já tinha controle sobre ele, estava em cima dele, apontando a arma na sua cara.

-E VOCÊ?QUEM PENSA QUE É PRA ME DESAFIAR FRANK?AGORA VOCÊ CONSEGUIU ME DEIXAR BRAVO, MUITO BRAVO CARALHO!-dei uma coronhada na cabeça dele, e logo depois socos seguidos de mais socos, eu estava descontando toda a minha raiva nele.

-Não, por favor, nos deixe em paz!

-Por que você não pensou antes de tentar fazer aquilo? Você não deveria Frank, você não deveria!

-VAI EMBORA DAQUI!

-NÃO ANTES DE VOCÊ ME DIZER QUEM MANDOU VOCÊ!

-Eu nunca vou dizer, e você nunca vai acha-lo, nunca!

Eu sorri com sarcasmo, e apontei mais uma vez a arma na cara dele, destravei a mesma, o fazendo ter mais medo.

Olhei para a esposa e filhos dele, eles estavam em pânico vendo Henry com sua arma apontada para eles, então, era hora de colocar medo pra valer no Frank.

-Henry, chega aqui, não deixa ele se mover!

Me dirigi ate onde os filhos e a esposa estavam, ao ver que eu se aproximava deles, os dois garotos abraçaram as pernas da mãe, e ela afagou a cabeça deles, me abaixei perto de um dos garotos, que parecia ter mais ou menos 7 anos.

-E ai cara? Esta com medo?

-Deixa  ele em paz!-disse a mãe.

-Qual é? Eu só quero conversar com o garoto!-sorri irônico.

-Gosta disso?-mostrei a arma para ele, e ele balançou a cabeça negativamente, logo em seguida chorando.

-Por favor, não faz nada com o meu pai!-choramingou.

-Com o seu pai? Se ele não falar nada, eu vou fazer é com você, quer morrer tão cedo menino?

-O deixe em paz seu verme!-novamente a mãe ousou me desafiar.

Então, eu coloquei a arma na cabeça do garoto que começou a chorar como louco. Merda, odeio crianças.

-Se você fosse pai, se você não quisesse ver seu filho de sete anos morrer na sua frente... Não faria isso!

E no momento em que ela disse aquilo, eu olhei para o garoto que chorava, e uma vaga lembrança invadiu minha mente, com um turbilhão de imagens, a primeira de Jackie gravida, aquela criança recém-nascida, o Henry levando ele embora, eu sabia que era um menino, e que agora devia ter uns sete anos também, era como se eu estivesse em transe, voltando ao passado por alguns segundos, eu imaginei a imagem do garoto agora, aos sete anos de idade, mas ele não existe pra mim, não existe, eu não tenho um filho, e nunca vou ter.

-Só que eu não sou pai!-sai de perto deles e voltei a Frank, o qual Henry observava.

O levantei pela gola da camisa, e o encostei na parede com força, novamente apontando a arma na cara dele, ou melhor, encostei a ponta da mesma, na têmpora esquerda.

-Já vi que você não vai falar, nunca vai falar não é? Então eu não vou perder o meu tempo com você, você tentou matar a mulher que eu amo, e eu poderia muito bem matar a sua agora, mas você deve saber que  a dor é insuportável, então, eu não vou fazer você sofrer vendo ela morrer, muito pelo contrário!

Olhei para a esposa dele rapidamente, e ao entender o que eu quis dizer, a mesma gritou, implorando para que eu não fizesse aquilo, mas eu não me deixo levar por choros, pelo lado emocional, se eu tiver que fazer, eu faço.

O joguei no chão, e quando ele já estava no mesmo, apontei a arma para ele, e a destravei.

-Eles vão sentir sua falta, se você não tivesse escolhido o mau caminho, não morreria agora, mas é isso que da se meter comigo e com pessoas próximas a mim! E mais uma coisa, a Jackie te mandou um “oi” e disse que te encontra no inferno!

Esperei alguns segundos e apertei o gatilho, e então, a bala atingiu a cabeça de Frank, a esposa dele cobria os olhos dos filhos, e todos eles choravam, ela gritou ao ver o marido sendo morto, e ao ver seu sangue espirrando por todos os lados, eu continuei sem nenhuma expressão, apenas o vendo agonizar enquanto morria aquilo ela prazeroso pra mim, matar quem merece era prazeroso pra mim, e agora, era um a menos no meu caminho.

-É melhor tomar cuidado, e não dizer nada a polícia, ou a próxima pode ser você!-disse por fim e sai.

[...]

POV Jackie

Eu estava meio que preocupada, o relógio marcava duas da manhã, quando vi Justin passar pela porta de minha casa, um grande alivio tomou conta de mim. Ele parecia estressado, sua cara não era nada boa, ele jogou a arma no chão e se jogou no sofá ao meu lado.

-E ai?

-Matei ele, o que esperava?

-Ele não disse nada?

-Não!

-Ta perdendo o jeito Bieber? Antes você fazia todos confessarem pra você, e só depois matava!

-Só que eu não to no pique Jackie!

-Hum...

-E você? Como esta?

-Senti algumas dores, mas nada demais, acho que eu só preciso de um repouso, Lohana disse que foi tudo bem ontem, e que não vai nos deixar correr na final!

-Hum...

Estranho, pois geralmente ele diria que nem fodendo que ele ia perder a ultima etapa da corrida, mas ele não disse nada, apenas fitava o chão, ainda enfezado.

-O que foi?

Ele ficou em silencio.

-Quando você estava no hospital eu... Eu decidi sair do quarto e tomar um ar, quando eu estava andando pelo corredor, olhei pelo vidro, uns bebes nas incubadoras, eles choravam muito, aquilo me chamou atenção, eu fiquei perturbado, muito perturbado, e hoje, quando eu estava prestes a matar o Frank, quer dizer, antes eu fui ate o filho dele e a mulher dele disse o seguinte “Se você fosse pai, se você não quisesse ver seu filho de sete anos morrer na sua frente... Não faria isso! ”E então, eu pensei naquele bebe Jackie, no...no...-ele não conseguia prosseguir-

-No nosso filho?-tentei ajudar.

-No garoto!-ele não gostava de falar “nossa filho”-Eu o imaginei como deve estar agora, e confesso que por um momento, eu senti vontade de ter ele comigo, mas foi coisa de momento, pois eu não quero mais, eu sei que eu tenho um filho, e que ele deve estar feliz com outra família por ai!

-Se esta, é culpa sua!

-E se eu aparecesse dizendo que sou o pai dele, ele teria medo de mim!

-Com certeza!

-Por quê? Por isso agora?

-Eu não sei, vai ver você está arrependido!

-E você Jackie? Não tem vontade de encontra-lo?

-É tudo o que eu mais quero, mas não agora!

-Eu não quero, prefiro ele longe daqui, é melhor pra mim, pra você, pra nós dois, você sabe que se tivéssemos um filho, tudo seria mais difícil, teríamos que cuidar dele!

-Justin nós... Temos um filho! E ele deveria estar aqui, conosco!-eu sei que não deveria estar dizendo aquilo, eu sei que estava errada em dizer, eu não queria alimentar Justin com falsas palavras, droga-

-Você tem, eu não!-disse por fim e foi embora.

Era incrível, era incrível a capacidade dele de ser frio, ele era tão frio que chegava a me dar arrepios, acho que se for por ele, nunca vamos ter esse filho de volta, eu nunca mais vou poder vê-lo, se em sete anos, em que Justin estava fora do meu caminho eu não o procurei, não seria agora que isso aconteceria.

Eu não lembrava tanto disso, eu não costumava pensar no meu filho, mas então, Justin me fez lembrar, e agora seria difícil de esquecer, talvez se ele estivesse aqui comigo, desde o inicio, desde quando nasceu eu poderia ser outra pessoa, poderia ter abandonado a minha vida de crimes, e seria uma mãe dedicada a ele, mas nada disso foi possível, porque Justin fez questão de estragar tudo, tirando o meu bebe de mim, eu sei que nunca deveria tê-lo perdoa-lo, mas é impossível, se eu não o perdoasse só por causa desse filho que nunca mais vou ver, poderia estar colocando a minha única felicidade em risco.

E sem que eu percebesse, umas lágrimas começaram a brotar de meus olhos, e logo depois escorrendo por meu rosto, as quais eu enxuguei logo, mas de nada adiantou, pois elas não cessaram, porque eu estava chorando por ele logo agora? Por que Justin me fez lembrar? Eu estava muito bem sem isso.

-Eu ouvi... -Lohana sentou-se ao meu lado-Você deveria procura-lo!

-Eu não vou!-eu disse enxugando as novas lágrimas.

-Por que não? Eu sei que você o quer com você, eu sei que você sente falta dessa criança mesmo sem saber, ai dentro, você sente no fundo você sente!

-Ele só atrapalharia as coisas!

-Mas ainda sim você o ama Jackie!

-Eu não seria uma boa mãe, com certeza ele tem uma família que dar amor a ele, eu estragaria a vida dele se aparecesse agora! Aliás, não faço ideia de onde ele esteja!

-Mas você deveria investigar com o Henry, aliás, ele o levou!

-Eu já disse que não!

-E o Justin? Você não viu? Ele se sente culpado, é claro que sim Jackie, no fundo ele também quer o filho dele de volta, ele é o...

-ACONTECE QUE ESSA CRIANÇA NUNCA FOI DO JUSTIN LOHANA!

Sim, finalmente eu havia tomado coragem pra dizer a alguém a verdade, eu já não aguentava mais esconder isso toda vez que esse assunto era tocado, depois de anos, eu consegui falar, mesmo que esse tenha sido o maior erro da minha vida.

Continua...

Pessoas que queriam saber do filho da Jackie? Estão ai? Se manifestem! Vocês esperava isso? Acho não hein!

Mas surpresas virão por ai, podem chutar quem possa ser o pai? Acho que não acertarão, é alguém inesperado, mistério uuuhhh

Querem logo o próximo capitulo? Comentem lidinhas!
Ah e quem ainda não me adicionou no anime adicione AQUI  é só dizer que lê minha fic que eu vou saber quem é ok?

+ 10 comentários para o próximo capitulo,já que a maioria não esta comentando (não sei por que) vou pedir poucos comentários, mesmo que eu saiba que tem muito gente que lê essa fic!

Beijos

By @isexykidrauhl ou @glowmccann

Thalissa